As planícies a perder de vista começam a desenrolar-se junto ao Tejo. Se ao norte o ritmo é marcado pelo verde da campina, mais para sul a paisagem combina com sol, calor e um ritmo compassado. A norte pastam cavalos na lezíria; no vasto interior, a planura imensa, searas louras ondulando ao vento; no litoral praias selvagens, duma beleza agreste e inexplorada.
A amplitude da paisagem é entrecortada por sobreiros ou oliveiras que resistem ao tempo. Santarém é um miradouro natural sobre a imensidão do Tejo. Aqui e ali ergue-se um recinto muralhado, como Marvão ou Monsaraz, ou a antiguidade duma anta a lembrar a magia do lugar. Nos montes, casas térreas e brancas coroam pequenas elevações, os castelos evocam lutas e conquistas, e os pátios e jardins atestam influências árabes, que moldaram povo e natureza.
Évora, a principal cidade da região, é um livro de história de arte portuguesa.
Para a visitar, a melhor forma de o fazer é a pé, percorrendo as ruas estreitas, de casas brancas, para se ir descobrindo os monumentos e os pormenores que revelam a história de Évora e a riqueza do seu património. Na verdade, foi a sua longa história, e o facto de se ter preservado um conjunto urbano representativo dos séculos XVI a XVIII até aos dias de hoje, que levou a UNESCO a classificar Évora como Património Mundial.
Com uma boa oferta de Hoteis, venues de qualidade e a possibilidade de experiências ímpares apoiadas na temática do vinho e do azeite e a prática de todo o género de actividades radicais e alternativas, Évora – e como acontece um pouco por todo o Alentejo – é uma excelente opção para quem procura um destino genuíno e diferente.